quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ALMA HUMANA - PQ JULGAMOS OS OUTROS?

É claro que somos imperfeitos, e essa é a nossa condição humana! A questão hoje é: por que nos sentimos no direito de julgar os outros?

Por que nos achamos em condições melhores que as do outro que está fazendo algo que, segundo nossa referência, não está correto?

É bem verdade que existe a moral e, então, se todos a seguíssemos, muita coisa seria diferente. Existe também a ética — mas, até onde os sábios afirmavam, quando somos ignorantes a tudo isso, "podemos errar..." Agora, só não é virtuoso quem não quer. Está tudo aí. Podemos estudar pela internet, frequentar os melhores cursos, as melhores universidades, podemos o que quisermos. Podemos ler, tratar tudo de forma autodidata, buscar, pesquisar, encontrar o que existe entre emoção e razão que possa nos fazer melhor!

Aliás, ouvi de um mestre nesta semana que, para o budista, não existe separação entre razão e emoção. Eles andam juntos, lado a lado, diferentemente de como enxergamos no mundo ocidental.

Enfim, filosofia à parte, o que nos impede de ser melhores? Fico aqui me perguntando quanto tempo gastamos investindo em relações furadas, em diálogos absurdos, em vícios que em nada contribuem, e, então, vem a resposta: Sou carente, não aguento ficar só, ruim com ele pior sem ele, o amor — mesmo distorcido — me faz bem, não sei viver sem ele, adoro uma balada, meu negócio é ser "feliz" etc. Não, eu não estou julgando nem sugerindo nada, a ideia mesmo é tentar compreender...

A questão é: a união ou a escolha por um ou outro caminho não podem ser uma desculpa para paralisarmos.

Não pode ser um peso que tenhamos de carregar para o resto da vida. Não pode ser uma prisão que nos faça encolher e, aos poucos, deixar de existir. Não deveria, pelo menos. Toda escolha saudável pode ter como base a saúde, a integridade, a evolução do ser. A manutenção dos sonhos e da capacidade de aprender, superar-se, crescer.

Então, o amor não deveria ser um entrave. Incluir alguém em nossa vida pode ser maravilhoso, e isso não quer dizer, em absoluto, abandonar-se, misturar-se, desistir de si mesmo... Será isso muito complexo? Será que com a liberação sexual nos tornamos reféns do que não temos? Homens e mulheres dependentes emocional e fisicamente, esperando o outro para ser feliz? Para decidir se serão ou não melhores, se serão ou não capazes de buscar novos desafios?

Será essa a alma humana que sempre bradou por liberdade, igualdade e fraternidade? Será esse o nosso fim? Limitarmo-nos ao convívio com o outro e deixar de lado nosso potencial de beleza e verdade? O que será que reservamos para nós?

Outro dia ouvi de um amigo: "Essa não é a família ideal, não é a mulher nem o filho que sonhei para mim". Fica a pergunta: O QUE ELE ESTÁ FAZENDO PARA MELHORAR SUA VIDA, SUA RELAÇÃO, SUA FAMÍLIA? Ou melhor: o que ele está fazendo para encontrar aquilo que lhe satisfaça? Por que se condena a viver infeliz para o resto da vida e, por consequência, condena também os outros?

O que vai pela alma humana? Qual é o caminho, qual é a escolha, qual é a penitência? Por que será que pensamos que temos de morrer mártires de uma causa que não abraçamos? Até onde entendo, esses heróis à moda antiga faziam por amor, e não pela dor...

Vale a reflexão!

Sandra Maia é autora dos livros Eu Faço Tudo por Você — Histórias e Relacionamentos Codependentes, Você Está Disponível? Um Caminho para o Amor Pleno e Coisas do Amor.

Dúvidas sobre relacionamentos? Envie para s2maia@yahoo.com.br que elas poderão ser comentadas aqui no blog

Mais informações sobre a autora no www.sandramaia.com

Mude e melhore seu casamento

Poucos problemas são “culpa” de um só. Quando você tenta melhorar e procura o melhor no outro, a mágica acontece. Você se sente mais otimista. Seu par fica mais feliz porque está sendo elogiado. E vocês dois se sentem motivados a mudar para que ambos fiquem mais felizes. Então, mude você.

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Prazer e alegria no casamento

Abandone hábitos insuportáveis e salve seu casamento

1 - Honre sua própria natureza imperfeita. Não culpamos apenas nossos parceiros; às vezes nosculpamos por tudo que está desequilibrado no relacionamento. Aceitar culpas demais é paralisante. Você é humano. Seu coração é bom. Pense nas qualidades que considera importantes, diga a si mesmo que as tem e fundamente isso com um exemplo do mundo real, como “Sou honesto – digo a ela o que realmente penso”.

2 - Torne-se uma pessoa feliz, saudável e cheia de energia. O conselho mais clássico dos especialistas aos solteiros procurando a cara-metade? Seja “aquele alguém” para que você atraia “aquele alguém”. O mesmo acontece no casamento. Quanto mais feliz você for, mais feliz seu casamento será – e mais fácil administrar as divergências. Se 15 minutos de ioga pela manhã, uma caminhada, um novo hobbyou um novo corte de cabelo renovarem sua vitalidade, os bons sentimentos vão se estender a momentos compartilhados mais felizes.

3 - Nunca subestime o poder do cuidado com a aparência. Antes você penteava o cabelo e escolhia a camisola mais sexy. Agora você usa um moletom comprado em 1998 ou uma camiseta com o Pateta, tamanho GGG. Evidentemente, é hora de dar uma levantada no visual – mas não exagere. Não é preciso usar batom ou loção pós-barba no café-da-manhã de sábado, mas penteie o cabelo, escove os dentes e use um roupão que não tenha furos. Sentir-se bem consigo mesmo dá um brilho especial aos olhos – você vai ficar mais propenso ao olho no olho, que passa a centelha para o seu par, e já sabe o que fazer depois!

(Fonte: Os 7 Estágios do Casamento – Reader’s Digest)

ENRIQUEÇA SEU CASAMENTO

Em muitos programas de fins de semana para enriquecimento do casamento, a primeira tarefa que casais ressentidos, distantes e preocupados em melhorar recebem é surpreendentemente contra-intuitiva: esta noite, deixem de lado os confrontos do “ele disse, ela disse” e divirtam-se. Na manhã seguinte, o salão de café-da-manhã irá se encher de casais de olhos brilhantes, mãos dadas e timidamente exuberantes. O fundamento: vocês já passaram centenas de horas dolorosas obcecados com o que deu errado, esmiuçando a culpa e gritando na tentativa de consertar a situação. É hora de recuperar as brincadeiras e os prazeres que trazem felicidade ao casamento.

1 - Estude a arte dos pequenos gestos de amor. Você sabe como acender seu amado ou amada. E, pensando bem, sabe como alegrá-lo também. Não estamos falando de sexo apenas, mas não é um mau ponto de partida. Receba-o com um abraço e um beijo quando ele chegar em casa. Surpreenda-a levando o café-da-manhã na cama numa quinta-feira chuvosa (e fique para conversar).

2 - Demonstre que percebe e aprecia as qualidades dela; deixe os defeitos para lá. Dê um apertãozinho na cintura dele quando se cruzarem no corredor; abra seu sorriso de “estou tão feliz por estarmos juntos aqui” enquanto arrasta a cesta de lixo para fora. Tire os pratos e talheres limpos da lavadora de louça, ponha os sujos e ligue-a, sem fazer comentários.

3 - Troquem um beijo de dez segundos antes de se deitarem todas as noites.

4 - Ria das piadas dele, mesmo que ache a versão do seu comediante preferido muito mais engraçada. Você faria isso pelos seus filhos, por que não pelo seu marido? (Fonte: Os 7 Estágios do Casamento – Reader’s Digest)



http://br.mulher.yahoo.com/prazer-alegria-casamento-190211837.html

Fonte -