sábado, 25 de dezembro de 2010
O que fazer pela conversão do meu marido?
O que fazer pela conversão do meu marido?
O coração da mulher, por ser muito mais sensível e delicado do que o do homem, é muito mais voltado para Deus, muito mais apto a acolher o seu amor e a ele se entregar. È raro ver uma mulher sem fé, e ao mesmo tempo é algo muito triste porque é uma violência à sua natureza feminina e materna.
Em nossas igrejas e grupos de orações, mais de setenta por cento das pessoas são mulheres; a alma feminina é muito mais atraída pelo bálsamo do Senhor. Deus lhe deu esse coração delicado para que o mundo não fosse embrutecido e descrente. Muitas mulheres de Deus vivem um grande drama: “o meu marido não se converte!” Já ouvi muitas vezes esta lamentação: “Já fiz de tudo; mas ele não vem para Deus, não vai para a igreja comigo, não se confessa, não vai ao grupo de oração e ainda quer me proibir de ir; me impede até de trabalhar e ir na igreja”.
Sei que o contrário também ocorre; há homens engajados na igreja, mas cujas esposas não os acompanham; mas isto acontece bem menos.
O que fazer?
Antes de tudo é preciso calma; não se desesperar e não desanimar; isto seria o pior; tudo que o demônio gostaria que você fizesse; assim ele veria com alegria você abandonar a cruz à beira da estrada. Saiba que esta cruz é parte do seu casamento; faz parte da missão que Deus te deu de fazer este homem crescer na fé e se salvar.
Deus lhe deu no dia do matrimônio para que você o construísse a cada dia, com sua paciência, oração, fé, lágrimas, sacrifícios e tudo o mais.
“Crescei e multiplicai” Deus disse ao primeiro casal e continua a dizer a todos os casais; o casamento no plano de Deus não é uma “curtição”, mas uma “sagrada missão” (“sacer missio”) instituída diretamente pelo próprio Deus. Em nada fica abaixo do sacerdócio. A “Ordem do casamento” – como disse Jacques de Vitry na Idade Média - “é uma Ordem cujos estatutos datam do inicio da humanidade.” Roberto de Sorbon, o auxiliar de S. Luiz IX que fundou a célebre Sorbonne, chamava o casamento de “a Ordem sagrada” (“sacer ordo”).
Quando Deus confia um homem a uma mulher, e vice-versa, espera que este o devolva melhor um dia. Sei que Deus vai dizer para muitas mulheres na eternidade: “Obrigado, minha filha, porque eu lhe dei um homem difícil, descrente... mas você, com seu amor a ele, com seu joelho no chão, com suas lágrimas, com sua fé, o trouxe para mim... entra no gozo do teu Senhor!”
Não será maravilhoso ouvir isto um dia dos lábios do Senhor, mesmo que você tenha de carregar esta pesada cruz por algum tempo neste vale de lágrimas?
Então, coragem. Assuma a sua cruz! Não a arraste de má vontade; você não teria mérito diante de Deus. Não a rejeite e nem a lance fora do caminho; ela te santificará e dará sentido profundo ao seu casamento. Ame esta cruz, para poder encontrar nela a salvação.
Não brigue com seu esposo por causa de Deus e nem por causa da Canção Nova, Deus tem o seu tempo de agir porque ele respeita a liberdade do homem, sem o quê ele não seria Sua imagem e semelhança. Deus sabe esperar a hora da graça agir, então você tem que esperar também; “sofre as demoras de Deus” (Eclo 2,4). Não o resista; não o afronte; espere a graça de Deus mexer a sua alma... Seja-lhe dócil; ame-o de todo o coração; conquiste-o para você, para só depois, conquistá-lo para Deus.
Ore constantemente por ele, sem jamais desanimar. Esta é a ordem do Senhor: “É necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo” (Lc 18,1).
“Mas, até quando eu terei de orar pela conversão do meu marido? Eu já estou cansada!...”
A resposta é: sempre! Até que a morte os separe; até que você cumpra até o último dia de sua vida a promessa que fez no altar de amá-lo na tristeza e na alegria, na saúde e na doença... amando-o e respeitando-o todos os dias de sua vida.
O que mais toca o coração de Deus é a nossa perseverança, porque ela é a prova da verdadeira fé que nunca esmorece; por isso Jesus disse que: “Aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mt 24,13). Note que Jesus diz “até o fim”; a perseverança é para sempre. Lutar é mais importante para Deus do que vencer.
Lembro aqui a história maravilhosa da grande cristã Elizabeth Leseur que viveu por volta de 1900. Era uma francesa culta e fervorosa, amiga das artes, das letras, da filosofia, etc, casada com um homem culto e destacado na sociedade francesa; mas ateu, que não acompanhava a fé de Elizabeth. Era o famoso Sr. Marie –Albert Leseur.
A vida inteira Elizabeth rezou e se imolou pela conversão de seu esposo; o acompanhava nos mais altos eventos sociais onde Deus estava ausente, e sua alma chorava em silencio e oblação a Deus; até que um dia ela veio a falecer sem ver o marido se converter.
Mas eis que Elizabeth tinha escrito um Diário Espiritual; e, um belo dia o seu esposo o encontrou depois de sua morte, e o leu com interesse. Foi o suficiente para que ele se convertesse profundamente. Ao ler aquelas páginas cheias de fé e de sofrimento oferecido a Deus diariamente, aquele homem foi tocado profundamente e percebeu que vivera ao lado de um anjo sem notar a sua presença. Agora derramava lágrimas de tristeza por não ter vivido aquela fé maravilhosa ao lado da esposa falecida. Sua conversão foi tão profunda que deixou o mundo, abandonou as esferas sociais onde era exaltado e se fez dominicano; Frei Marie-Albert Leseur. Do céu Elizabeth converteu o seu Albert. Depois ele publicou “A Vida de Elizabeth Leseur” (Irmãos Pongetti editores, Rio de Janeiro, 7ª edição, 1931). Toda mulher que sofre esta dor deveria ler esta obra. Veja você mulher, que ainda não viu seu marido convertido, Elizabeth o converteu para Deus depois da morte. E não é isto o que importa?
Portanto, jamais desanime; jamais se canse, jamais desista desta missão que Deus te deu de salvar este homem... talvez seja você a única criatura neste mundo que possa ajudar a Deus a traze-lo para Si. E esta será a sua maior obra neste mundo. Coragem, fé, e que Deus a abençoe copiosamente!
O coração da mulher, por ser muito mais sensível e delicado do que o do homem, é muito mais voltado para Deus, muito mais apto a acolher o seu amor e a ele se entregar. È raro ver uma mulher sem fé, e ao mesmo tempo é algo muito triste porque é uma violência à sua natureza feminina e materna.
Em nossas igrejas e grupos de orações, mais de setenta por cento das pessoas são mulheres; a alma feminina é muito mais atraída pelo bálsamo do Senhor. Deus lhe deu esse coração delicado para que o mundo não fosse embrutecido e descrente. Muitas mulheres de Deus vivem um grande drama: “o meu marido não se converte!” Já ouvi muitas vezes esta lamentação: “Já fiz de tudo; mas ele não vem para Deus, não vai para a igreja comigo, não se confessa, não vai ao grupo de oração e ainda quer me proibir de ir; me impede até de trabalhar e ir na igreja”.
Sei que o contrário também ocorre; há homens engajados na igreja, mas cujas esposas não os acompanham; mas isto acontece bem menos.
O que fazer?
Antes de tudo é preciso calma; não se desesperar e não desanimar; isto seria o pior; tudo que o demônio gostaria que você fizesse; assim ele veria com alegria você abandonar a cruz à beira da estrada. Saiba que esta cruz é parte do seu casamento; faz parte da missão que Deus te deu de fazer este homem crescer na fé e se salvar.
Deus lhe deu no dia do matrimônio para que você o construísse a cada dia, com sua paciência, oração, fé, lágrimas, sacrifícios e tudo o mais.
“Crescei e multiplicai” Deus disse ao primeiro casal e continua a dizer a todos os casais; o casamento no plano de Deus não é uma “curtição”, mas uma “sagrada missão” (“sacer missio”) instituída diretamente pelo próprio Deus. Em nada fica abaixo do sacerdócio. A “Ordem do casamento” – como disse Jacques de Vitry na Idade Média - “é uma Ordem cujos estatutos datam do inicio da humanidade.” Roberto de Sorbon, o auxiliar de S. Luiz IX que fundou a célebre Sorbonne, chamava o casamento de “a Ordem sagrada” (“sacer ordo”).
Quando Deus confia um homem a uma mulher, e vice-versa, espera que este o devolva melhor um dia. Sei que Deus vai dizer para muitas mulheres na eternidade: “Obrigado, minha filha, porque eu lhe dei um homem difícil, descrente... mas você, com seu amor a ele, com seu joelho no chão, com suas lágrimas, com sua fé, o trouxe para mim... entra no gozo do teu Senhor!”
Não será maravilhoso ouvir isto um dia dos lábios do Senhor, mesmo que você tenha de carregar esta pesada cruz por algum tempo neste vale de lágrimas?
Então, coragem. Assuma a sua cruz! Não a arraste de má vontade; você não teria mérito diante de Deus. Não a rejeite e nem a lance fora do caminho; ela te santificará e dará sentido profundo ao seu casamento. Ame esta cruz, para poder encontrar nela a salvação.
Não brigue com seu esposo por causa de Deus e nem por causa da Canção Nova, Deus tem o seu tempo de agir porque ele respeita a liberdade do homem, sem o quê ele não seria Sua imagem e semelhança. Deus sabe esperar a hora da graça agir, então você tem que esperar também; “sofre as demoras de Deus” (Eclo 2,4). Não o resista; não o afronte; espere a graça de Deus mexer a sua alma... Seja-lhe dócil; ame-o de todo o coração; conquiste-o para você, para só depois, conquistá-lo para Deus.
Ore constantemente por ele, sem jamais desanimar. Esta é a ordem do Senhor: “É necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo” (Lc 18,1).
“Mas, até quando eu terei de orar pela conversão do meu marido? Eu já estou cansada!...”
A resposta é: sempre! Até que a morte os separe; até que você cumpra até o último dia de sua vida a promessa que fez no altar de amá-lo na tristeza e na alegria, na saúde e na doença... amando-o e respeitando-o todos os dias de sua vida.
O que mais toca o coração de Deus é a nossa perseverança, porque ela é a prova da verdadeira fé que nunca esmorece; por isso Jesus disse que: “Aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mt 24,13). Note que Jesus diz “até o fim”; a perseverança é para sempre. Lutar é mais importante para Deus do que vencer.
Lembro aqui a história maravilhosa da grande cristã Elizabeth Leseur que viveu por volta de 1900. Era uma francesa culta e fervorosa, amiga das artes, das letras, da filosofia, etc, casada com um homem culto e destacado na sociedade francesa; mas ateu, que não acompanhava a fé de Elizabeth. Era o famoso Sr. Marie –Albert Leseur.
A vida inteira Elizabeth rezou e se imolou pela conversão de seu esposo; o acompanhava nos mais altos eventos sociais onde Deus estava ausente, e sua alma chorava em silencio e oblação a Deus; até que um dia ela veio a falecer sem ver o marido se converter.
Mas eis que Elizabeth tinha escrito um Diário Espiritual; e, um belo dia o seu esposo o encontrou depois de sua morte, e o leu com interesse. Foi o suficiente para que ele se convertesse profundamente. Ao ler aquelas páginas cheias de fé e de sofrimento oferecido a Deus diariamente, aquele homem foi tocado profundamente e percebeu que vivera ao lado de um anjo sem notar a sua presença. Agora derramava lágrimas de tristeza por não ter vivido aquela fé maravilhosa ao lado da esposa falecida. Sua conversão foi tão profunda que deixou o mundo, abandonou as esferas sociais onde era exaltado e se fez dominicano; Frei Marie-Albert Leseur. Do céu Elizabeth converteu o seu Albert. Depois ele publicou “A Vida de Elizabeth Leseur” (Irmãos Pongetti editores, Rio de Janeiro, 7ª edição, 1931). Toda mulher que sofre esta dor deveria ler esta obra. Veja você mulher, que ainda não viu seu marido convertido, Elizabeth o converteu para Deus depois da morte. E não é isto o que importa?
Portanto, jamais desanime; jamais se canse, jamais desista desta missão que Deus te deu de salvar este homem... talvez seja você a única criatura neste mundo que possa ajudar a Deus a traze-lo para Si. E esta será a sua maior obra neste mundo. Coragem, fé, e que Deus a abençoe copiosamente!
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olá eu tenho um problema pois amo um rapaz que me deixou sem dar explicação ele é um pouco complicado, mas eu o amo, eu acabei por ter relações sexuais com ele antes, entre um mes de namoro. Ja faz 3 meses que terminamos, e ele não se lembra que eu existo. Quero saber se é errado pedir a Deus que me traga ele de volta mas na presença de Deus, pois eu acho que seria feliz se me casasse com ele, mas queria que Deus o convertesse primeiro. Espero uma resposta
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