sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Fui traída e agora?


De vez enquanto recebo emails de mulheres cristãs que compartilham a dor de terem sido traídas pelos seus maridos. Em longos e chorosos textos elas abrem o coração contando que a descoberta da traição é um dos piores sentimentos que uma pessoa pode ter. Na verdade nenhuma delas poderia imaginar que a pessoa escolhida para partilhar a vida, poderia um dia quebrar a aliança de amor, intimidade e fidelidade envolvendo-se em uma relação extraconjugal.



O choque da descoberta é implacável, até porque, a pessoa traída é incapaz de compreender o motivo que levou seu companheiro a envolver-se física, emocional e intimamente com outra pessoa. A impressão que se tem é que um caminhão passou por cima da vida destruindo sonhos, quimeras e esperanças, jogando no fundo do poço todas as lembranças de um tempo de alegria. Neste momento é comum sentir raiva e ódio do tempo gasto em galanteios, das palavras ditas, das juras de amor, dos sorrisos dados, das promessas apaixonadas.A conseqüência direta disso é o surgimento do desejo da vingança.


Neste instante a fúria cega a razão, impedindo a pessoa ofendida de pensar de forma clara e racional, sobre o grave problema vivido.Diante disto o mais sábio não é criar retaliações, gerar ofensas ou prejudicar o parceiro, até porque, tomar atitudes baseadas nas emoções e na dor podem provavelmente levar a pessoa traída a fazer coisas sobre as quais mais tarde vai arrepender-se.Isto posto afirmo que o melhor caminho em meio a dor e desilusão é buscar forças no Senhor, deixando com que sua graça opere em meio ao sofrimento.


Somente após a ação do Espírito Santo, e de um momento de singela reflexão a pessoa ofendida, deverá decidir à luz das Sagradas Escrituras o melhor a ser feito. Vale a pena ressaltar que na multidão de conselheiros há sabedoria, e que homens e mulheres de Deus podem ajudar substancialmente no melhor caminho a ser traçado.


Pense nisso!


Renato Vargens

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