Casamento só é bom se cuidarmos dele
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Casamento só é bom se cuidarmos dele
Casamento só é bom se cuidarmos dele
Mesmo que todas essas condições sejam respeitadas, o casamento ainda tem lá seus inimigos, e não estou falando da inveja dos vizinhos, e sim dos capetinhas que se acomodam nos cantos da casa e que não são varridos com firmeza com a vassoura composta de piaçaba de sensibilidade e cabo de inteligência. O casamento precisa ser cuidado, polido, arrumado, temperado; senão murcha, mofa, sofre, escorre pelo ralo da indiferença e pelo esgoto da acomodação. A rotina é, com imensa freqüência, acusada de ser a grande vilã.
"Nosso casamento não resistiu à rotina";
"a monotonia acabou com o sonho. A monotonia não bateu na porta e entrou sem ser convidada. Ela nasceu das vísceras da relação. É um câncer que não foi detectado a tempo ou não foi tratado. Rotina não é necessariamente ruim e, para algumas coisas, é até necessária. Para obter bons resultados no estudo, no trabalho e na ginástica, por exemplo, é necessário que as atividades sejam repetidas sistematicamente, pois é de sua constância e somatória que aparece o resultado. Há várias atividades rotineiras que não são monótonas, antes pelo contrário; tornam-se desgastantes exatamente porque são feitas esporadicamente, sem a regularidade necessária à boa prática. Casamento também é assim. Estar casado com alguém é conviver diariamente com um sem-número de pequenas rotinas que podem ser maravilhosas. Talvez a maneira como nós encaramos a rotina seja a chance de avaliar se temos ou não um bom casamento. Ou, pelo menos, se estamos precisando fazer alguns ajustes. Estar casado com alguém significa dormir com essa pessoa todas as noites e acordar ao lado dela todas as manhãs. Gostar disso significa ter um bom casamento. A rotina de um bom casamento é composta por um imenso conjunto de minúcias adoráveis. Beijar as costas do outro antes de dormir; levantar primeiro de manhã para ir ao banheiro e deixar a escova dele já com pasta de dente em cima da pia; servir, um para o outro, a primeira xícara do dia de café com leite; secar a louça enquanto o outro lava; ligar do trabalho no meio da tarde...
São rotinas, sim, mas são maravilhosas rotinas, quando nelas há o tempero adocicado do amor em oposição ao amargo sabor da obrigação. Estar casado com alguém é dividir os momentos que se repetem e, por isso mesmo, se aprimoram. Já a monotonia, esta é a vilã do casamento.
Viva com criatividade inovo e seja feliz!
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